Descrição
Pesquisadores acreditam que a árvore tem muito mais a oferecer do que apenas uma madeira forte e resistente. Foi da medicina natural que originou o nome botânico do ipê: Tabebuia avellanedae ou Tabebuia impetiginosa.
De imediato, ele detectou duas qualidades terapêuticas: o chá fazia desaparecer a dor e também ajudava na multiplicação de glóbulos vermelhos (responsáveis por levar oxigênio às células do corpo humano). O médico costumava recomendá-lo para casos de leucemia, diabetes, câncer, úlcera e reumatismo.
A quinona possui uma estrutura semelhante a da vitamina K6, que detém efeito adstringente que auxilia o metabolismo do fígado na produção de protombina e de outras substâncias que participam da coagulação sanguínea. E, segundo o que os especialistas puderam constatar, a quinona também participa da cadeia respiratória do sistema celular. O que resulta na melhoria do nível energético com o fornecimento de oxigênio às células.
Estas propriedades da quinona, presentes no ipê-roxo, ajudam a explicar seu poder antiinflamatório e na dissolução de tumores. É que estes dois problemas aparecem relacionados a uma diminuição no fornecimento de oxigênio aos tecidos.
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