Bruxas Brasileiras

Bruxas brasileiras

As bruxas brasileiras existiram? Quem são elas? Onde viveram? E como morreram? Você sabe a resposta para todas essas perguntas? Elas sofreram muita perseguição, os motivos sempre foram suas crenças e práticas, e que tiveram um fim trágico. Então, veja agora mesmo quem foram essas entidades tão poderosas que habitaram o território brasileiro.

 

Saiba quem são as bruxas brasileiras

Antes de vermos tudo sobre as bruxas brasileiras, entenda a principal diferença entre bruxos e feiticeiros, que é muito confundido atualmente:

  • Bruxos: são aqueles que vivem sobre os preceitos da Arte dos sábios;
  • Feiticeiros: são aqueles que praticam a magia.

Bruxas brasileiras – Maria da Conceição

Outra vítima do movimento de caça às bruxas foi a brasileira Maria da Conceição, no ano de 1798, na cidade de São Paulo.

Essa mulher tinha grande fama por seus amplos conhecimentos sobre ervas medicinais. Sempre utilizando esse seu bem notório para curar enfermos, porém por motivos alheios Maria da Conceição e um padre da época, chamado Luís, tiveram um desentendimento.

 

Esse pequeno problema entre os dois foi levado a níveis cruciais e o padre a denunciou por práticas de bruxaria e heresia. E, novamente, seguindo a lei portuguesa, outra bruxa brasileira foi julgada, condenada e queimada viva na fogueira em praça pública.

Bruxas brasileiras – Ursulina de Jesus

Outra brasileira acusada de bruxaria foi Ursulina de Jesus, ela residia na cidade de São Paulo e foi condenada em 1754.

A história de Ursulina é arrasadora. O próprio marido, incapaz de ter filhos, acusou ela de ter roubado sua virilidade.

Ainda sob a lei de Portugal, ela foi a julgamento. A amante de seu esposo testemunhou contra contra ela, situação que complicou a vida e acabou condenando Ursulina à morte. Ela foi queimada em praça pública.

Após sua morte, seu marido formou nova família com a então amante. Porém, até hoje não existe nenhum relato se eles conseguiram ou não ter algum filho.

 

Bruxas brasileiras – Fabiane Maria de Jesus

Anos se passaram, o Brasil tornou-se independente e passamos a ter nossas próprias leis. A Igreja hoje não tem o mesmo peso jurídico que tinha no passado, mas isso não impede que atos cruéis deixem de acontecer.

O último relato que temos conhecimento vem da cidade de Guarujá, em São Paulo. Em 2014, Fabiane Maria de Jesus foi acusada através de boatos de sequestrar e executar crianças em rituais de magia negra.

Vizinhos de Fabiane se revoltaram e espancaram ela, mesmo sem nenhuma comprovação oficial sobre tais crimes supostamente cometidos por ela.

Fabiane Maria de Jesus foi julgada e condenada, sem defesa e sem veracidade dos fatos. Morreu em 03 de maio de 2014, aos 33 anos, agredida por mais de cem pessoas.

Entendendo as bruxas brasileiras

Ser acusada de bruxaria se tornou um ato comum entre os séculos XVI e XVIII. No Brasil, foram mais de 29 vítimas acusadas de bruxaria, entre eles homens e mulheres.

Os casos de bruxas brasileiras são demasiadamente tristes, mas, graças à evolução mental da humanidade e ainda muita luta desse povo, a vida dessas jovens, mulheres e senhoras que possuem ávido conhecimento sobre o mundo em si e ainda fazem disso um meio de vida, está melhorando.

Essa melhoria é devida à tolerância que está mais perceptível e graças a contínua luta por incorporar novas culturas.

Podemos perceber essa tolerância com o surgimento da primeira Universidade Livre Holística, fazendo com que o mundo veja que na verdade elas nunca foram más, e, sim, mal interpretadas.

Bruxas brasileiras – Mima Renard

O primeiro caso de bruxaria no Brasil é relatado no ano de 1692. Mima Renard, uma francesa que veio morar em São Paulo, e que acabou perseguida e queimada em praça pública após uma série de acusações.

A história dela é bem trágica. Linda, ela causou inveja em muitos homens logo que chegou ao país acompanhada de seu marido, René Renard. O fascínio foi tanto que eles planejaram a morte de René, deixando Mima viúva e sem bulhões (moeda da época), para seu sustento.

Desamparada, a bruxa franco-brasileira perdeu toda sua estrutura de vida e foi morar em um prostíbulo, única forma que conseguiu para se sustentar. Essa medida agradou aos homens da época, justamente aqueles que tramaram a morte de seu marido, mas passou a incomodar as esposas dos frequentadores do local.


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